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A possibilidade de evitar o surgimento de algumas doenças com o uso de vacinas foi uma grande evolução médica e representou um salto enorme tanto na qualidade como na expectativa de vida da população. Durante a gestação há a oportunidade de checarmos como anda a proteção da paciente e recomendarmos a revisão ou complementação de esquemas vacinais.

As seguintes vacinas são recomendadas durante a gestação:

Vacina contra influenza (gripe): A gestante representa grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus da influenza e a vacinação está indicada nos meses em que há maior risco da doença. Ela pode ser usada em qualquer idade gestacional (mesmo no primeiro trimestre) e está disponível em campanhas na rede pública de saúde e em clínicas privadas.

Recomendação: Dose única anual.

Vacina contra tétano, difteria e coqueluche (Tríplice bacteriana acelular do adulto - dTpa): Devem ser seguidas as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunização que estão em consonância com as orientações nacionais (FEBRASGO – Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e o relatório número 46 do CONITEC – Comitê Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) e internacionais ( ACIP – Advisory Committee on Immunization Practices e com as diretrizes da ACOG – Americam College of Obstetricians and Gynecologists).

Recomendação: Pelo menos uma dose da dTpa ou associação com a dT dependendo do esquema de vacinação da paciente anterior à gestação.

Vacina contra Hepatite B: uso indicado na gestação em pacientes que não receberam ou que estão com esquema de imunização incompleto em relação a Hepatite B.

Recomendação: Três doses para completar o esquema vacinal.

Vacina contra Hepatite A: A ser considerada em situações de risco aumentado e dependente de avaliação médica individual.

Recomendação: Duas doses.

Vacina contra Febre Amarela: A ser considerada em situações de risco aumentado e dependente de avaliação médica individual. Em caso de viagens para regiões que exigem a vacinação, há um formulário internacional que é preenchido pelo médico isentando a paciente da necessidade da vacina. Apesar do recrudescimento da FEBRE AMARELA em nosso país, ainda NÃO HÁ NENHUMA RECOMENDAÇÃO PARA A VACINAÇÃO DE GESTANTES. 

Recomendação: Uma dose.

Vacina Meningocócica Conjugada: A ser considerada em situações de risco aumentado e dependente de avaliação médica individual.

Recomendação: Normalmente uma dose. 

Vacina contra o Sarampo: Não deve ser usada em gestantes. Há, na mídia, uma campanha que deixa dúvidas sobre isso. GESTANTES NÃO PODEM SER VACINADAS CONTRA O SARAMPO a não ser em situações epidêmicas (o que não é o caso). No seguinte link há orientações completas sobre quem e em que situações deve a pessoa ser vacinada para Sarampo: http://www.crmpr.org.br/SESA-reforca-importancia-da-imunizacao-contra-o-sarampo-11-52045.shtml

Vacina contra COVID-19: Apesar de, na cidade de Curitiba, a Secretaria Municipal de Saúde ter, em um primeiro momento, contra indicado a vacinação de gestantes e lactantes (puérperas), em 30/04/2021, seguindo recomendação do MINISTÉRIO DA SAÚDE, a SMS de nossa cidade colocou gestantes e puérperas até o 45º dia pós parto como grupos de risco e com a obrigação de serem vacinadas. 

A forma como a vacina é feita pelas indústrias farmacêuticas nos permite ter segurança para indicar seu uso em gestantes e puérperas. A indicação das sociedades de obstetrícia a nível nacional e mundial é de que, se possível, gestantes e puérperas SEJAM SIM IMUNIZADAS PARA A COVID 19 com qualquer uma das vacinas disponíveis nas doses preconizadas pelos fabricantes.

A exemplo de qualquer vacina existente atualmente, podem ocorrer reações adversas que são normalmente de leve intensidade. Uma reação vacinal grave e potencialmente danosa pode ocorrer mas, felizmente, são extremamente raras.

As campanhas contra vacinas que circulam nas redes sociais são um desserviço à população - em sua grande maioria composta por pessoas simples e com acesso limitado a informações de qualidade - e representam um risco real no combate a essa terrível epidemia e também às demais doenças prevenidas dessa forma. É dever de todos impedir que esse tipo danoso de informação comprometa essa e qualquer outra campanha de vacinação.

A decisão de usar ou não uma vacina parece ser individual, mas quando se trata de uma EPIDEMIA ou de uma PANDEMIA, ela deixa de ser individual para se transformar em uma atitude que protegerá não somente quem está usando a vacina, mas seus familiares e toda a comunidade. Quando precisamos erradicar uma determinada doença prevenida por vacinas, há a necessidade de vacinarmos o máximo de pessoas possíveis para impedir totalmente a circulação do agende causador da doença. Uma única pessoa não vacinada pode sim manter em circulação a doença e comprometer o sucesso daquela vacina. 

A opinião que expresso nesse artigo é balizada nas mais recentes orientações de TODOS OS ORGANISMOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS  que regulamentam o uso de vacinas em gestantes e puérperas. 

Verifique, se a senhora não reside em Curitiba, quando essa vacina estará disponível em sua cidade e siga as recomendações os organismos locais em relação a aplicação da mesma. 

Obervações:

  1. Para mulheres grávidas que pretendem viajar para áreas nas quais a POLIOMIELITE é endêmica, recomenda-se o uso da tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) associada a vacina conta a poliomielite inativada (dTpa-IPV).
  2. São contraindicadas na gestação as vacinas para HPV, Tríplice Viral (que inclui Sarampo) e Varicela.
  3. As vacinas devem sempre serem prescritas por médico habilitado e a grande maioria delas está disponível na rede pública de saúde e em várias clínicas privadas de vacinação.
  4. Com exceção da vacina contra a influenza (gripe) as demais vacinas devem ser aplicadas após o primeiro ou segundo trimestre de gestação.

 


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