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O leite materno é a principal fonte de sustento do recém-nascido, pois contém nutrientes, enzimas balanceadas, substâncias imunológicas (anticorpos) que protegem o bebê e que oferecem tudo o que a criança necessita.

Fora a grande vantagem do vínculo afetivo que o ato de amamentar cria, o leite materno ainda protege a criança contra uma infinidade de problemas, como doenças alérgicas, aumenta a sua imunidade, contribui para o ganho de peso e melhora o sistema digestivo.

Já está cientificamente comprovado que não há necessidade de nenhum preparo das mamas durante a gestação e são atualmente totalmente contra-indicados o uso de cremes ou buchas antes do nascimento do bebê. Somente a exposição solar se mostrou estatisticamente benéfica na diminuição de complicações posteriores. Durante a internação hospitalar após o nascimento é o momento ideal para, junto a enfermagem, buscar orientações e confirmar se a posição de amamentação e a pega do bebê estão corretas.

Durante o pré-natal se verifica se anatomicamente a mama está adequada e em casos de mamilos planos ou invertidos, se orienta o uso de concha específica para o preparo.

Dicas para uma amamentação tranquila:

1) Para que o bebê sugue bem: ele deve estar em posição de poder abocanhar não só o mamilo (bico do peito), mas grande parte da auréola (parte escura do seio), com o corpo voltado para a mãe (barriga com barriga).

2) Para evitar rachaduras: não lave os mamilos antes e nem depois das mamadas. Basta o banho diário, evitando o uso de sabonetes nos mamilos. O próprio leite protege a pele, evitando infecções. Limpe o seio antes e depois de amamentar somente com o próprio leite.

3) Evite que a mama fique muito cheia e pesada: se isso acontecer, ferva um frasco de vidro com tampa de plástico por dez minutos, prenda os cabelos, lave bem as mãos, coloque os dedos onde termina a auréola e aperte várias vezes até o leite sair.

4) Conserve o leite: Guarde o leite no frasco de vidro, na geladeira ou no congelador, dessa maneira o leite pode ser conservado por até 15 dias.

5) Na ausência da mãe o leite materno guardado na geladeira ou congelador pode ser aquecido usando banho-maria. Na falta de geladeira, o leite poderá ser guardado por até duas horas em local fresco e dado ao bebê, de copinho ou colher, quando a mãe não estiver em casa.

6) Em situações que surgirem fissuras mamárias, seque bem as mamas com um secador de cabelo ou com o calor de uma lâmpada, use um creme a base de lanolina (Art Lan, Millar e outros disponíveis comercialmente). Não há necessidade de remover o creme para amamentar. Em algumas pacientes pode ser necessário o uso de intermediário de silicone para permitir uma completa cicatrização.

7) Mesmo com todos os cuidados acima, em algumas paciente pode surgir uma mastite. A mastite é uma infecção das glândulas da mama causada pelo acúmulo de leite e pela penetração (normalmente através das fissuras mamárias) de bactérias. Acontece com maior frequência no pós-parto, principalmente na primeira gestação. A mastite pode ocorrer em uma mama ou nas duas e as características são mamas vermelhas, endurecidas, doloridas e quentes, muitas vezes associado a febre elevada e sintomas gerais de infecção (dores pelo corpo e mal estar).
A forma de evitar a infecção é não permitir o acúmulo de leite nos ductos. Nesses casos, as mamães devem realizar uma massagem nos seios no chuveiro quente após a mamada. Para retirar o leite excedente, basta fazer uma massagem na auréola e no restante da mama com a mão espalmada. Depois, deve-se segurar o seio com o polegar em cima do bico e o indicador embaixo e fazer um movimento de ‘aperta e solta’. O tratamento da mastite é feito normalmente com antiinflamatórios, antibióticos e compressas frias.

Mitos e verdades sobre a amamentação:

Prótese de silicone prejudica a qualidade do leite?
Mito. Como as próteses são colocadas abaixo da glândula mamária ou atrás do músculo peitoral, não há influência direta da produção do leite.

A mamoplastia redutora interfere na amamentação?
Depende. Quando há remoção de glândulas e dutos mamários, a amamentação pode ficar comprometida.  

Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite?
Verdade. Mães que estão estressadas podem produzir uma quantidade maior de adrenalina, bloqueando a oxitocina, um dos hormônios responsáveis na amamentação. Devido às tensões que a mãe sofre, a tendência é que a produção acabe ficando insuficiente para alimentar seu bebê. Nesse caso, consulte o pediatra sobre a necessidade de usar suplementação. 

É necessário revezar os dois seios para amamentar?
Mito. O ideal é que a mãe não interrompa e deixe o bebê mamar à vontade no primeiro seio. É importante que o bebê atinja o leite posterior, uma porção rica em açúcar e gordura que ajuda a criança a se saciar mais rápido e, consequentemente ganhe peso. Se o bebê tem dificuldade em alcançar essa fase da amamentação, ele pode sentir fome mais rápido, chorando várias vezes ao longo do dia.

Fortalece o vínculo da mãe e bebê?
Verdade. Esse momento é único e proporciona uma troca de carinho muito grande.

A amamentação deve ser exclusiva até os seis meses?
Verdade. O ideal é que a criança seja amamentada até os seis meses. Após esse período, a mãe deve introduzir a oferta de alimentos pastosos, sólidos e líquidos. Consulte o pediatra sobre a necessidade de manter o leite materno após esse período. Em algumas situações pode ser necessária a substituição ou complementação com fórmulas lácteas. O pediatra é o profissional indicado para essas orientações. 

Muitos meses de amamentação leva à flacidez das mamas?
Verdade. Infelizmente é fato que a amamentação leva à flacidez das mamas e essa flacidez pode ser proporcional ao tempo de amamentação, bem como ao número de gestações. Certamente não é o único fator, pois o tipo de pele, alterações de peso, tamanho das mamas, hidratação da pele e uso de sutiãs de sustentação também tem responsabilidade na queda ou não das mamas após a amamentação.


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