A mulher grávida está em uma transformação diária. Aumento de peso, mudança hormonal, variações de humor e mais uma série de alterações vão acontecendo ao longo dos nove meses.
Sem perceber, muitos homens deixam de participar mais ativamente de todas as transformações que acontecem não só com a mulher, mas dentro da casa.
O problema é que o afastamento prejudica a relação entre homem e mulher. É natural que nesta fase a mulher tende a estar mais sensível e passa a sentir a necessidade de apoio e atenção ainda maior do companheiro.
1) Mulher mais sensível requer maior compreensão do companheiro:
Ao longo da gestação, a mulher grávida tende a ser mais sensível do que antes. Isso floresce a necessidade de apoio e atenção ainda maior do companheiro. Para se fazer mais presente, o homem deve se envolver mais no dia a dia da casa, nas transformações da mulher e no desenvolvimento da gravidez. Sensibilidade, carinho e atenção são primordiais.
2) A maternidade não pode interferir no casamento:
Durante e após a gravidez muitas mulheres deixam o papel de esposa de lado, dedicando-se totalmente à maternidade. O marido, por sua vez, sente-se esquecido e, muitas vezes, enciumado com o fato de não ter mais a atenção total da esposa. Por isso, é muito importante que mesmo após o nascimento da criança, mãe e pai possam ter, pelo menos, um dia da semana para curtirem o momento a dois.
3) Acompanhamento às consultas médicas, exames e compras:
O envolvimento do companheiro não fica apenas dentro de casa. Participar ativamente da escolha do enxoval, dos móveis e até da decoração do quarto também faz parte do papel do pai. E mesmo quando estiver sem tempo, o marido deve empenhar esforços para acompanhar exames, consultas médicas e até fazer aquela surpresa na aula de yoga para gestantes.
4) Aproveite o tempo antes da chegada da criança:
Uma coisa valiosa que o casal tem antes da chegada do bebê é o tempo. Aproveite esses momentos para sair com a esposa, ir ao cinema e fazer programas ao ar livre. Os momentos juntos fazem bem não só para a mãe – e consequentemente para o bebê –, como também para a relação do casal. Uma coisa é ser pai e mãe, outra é ser marido e mulher.
Um papel não pode impedir ou anular o outro. Por mais trabalho que dê integrar essas duas relações de forma harmônica, esse é um objetivo que deve ser seguido com determinação, coragem e, sobretudo, cumplicidade.
5) Organize a vida pensando no pós-parto:
Se na sua casa a mulher é a única responsável pelas tarefas domésticas, é chegada a hora de pôr fim à responsabilidade unicamente da mulher. Com a chegada do bebê, as atenções da mulher estarão muito mais voltadas para o recém-nascido do que para a casa.
Fazer compras, organizar as idas da empregada e até colocar a mão na massa para limpar e arrumar a bagunça, se você não tem empregada, é uma maneira de se envolver com a nova realidade de pai. Tenha em mente que ser marido envolve ser pai e que, para essa função, deve-se aprender a conviver numa nova dimensão da sociedade familiar.